terça-feira, 30 de abril de 2013

CICLO DA APRENDIZAGEM VIVENCIAL


 Ouço e recordo; Leio e memorizo; Faço e aprendo. (Confúcio)

CAV quer dizer Ciclo de Aprendizagem Vivencial. Esse tipo de aprendizagem ocorre a partir do momento em que um grupo cria um grau de análise através da atividade realizada. O termo teve origem nas pesquisas do psicólogo americano David Kolb (1990). O Ciclo de Aprendizagem Vivencial é constituído de cinco fases:
1ª fase – Vivência - Por vivência podemos caracterizar a atividade inicial, o jogo em si mesmo: “fazer, realizar, construir”.

2ª fase – Relato - Após a vivência de um jogo ou simulação, o facilitador passa à fase do relato. Nesse momento ele oferece espaços ao grupo para compartilhar sentimentos, reações e emoções.

3ª fase – Processamento/ Reflexão - Considerado uma das fases mais importantes do ciclo da aprendizagem vivencial, o processamento é o momento em que os participantes têm a oportunidade de analisar o ocorrido durante o jogo, avaliando sua situação e estabelecendo relações com o resultado obtido. Nesse momento são discutidos os padrões de desempenho e o nível de interação entre os jogadores.

4ª fase – Generalização - Após o processamento, os jogadores já têm condições de sair da “fantasia e da simulação” e entrar na realidade. O momento da generalização é aquele em que o grupo faz comparações e analogias do jogo e seu cotidiano empresarial.

5ª – Fase – Aplicação - Para fechar o Ciclo da Aprendizagem Vivencial, é necessário preparar atividades que deem margem à aplicação do que foi vivenciado e discutido após identificar falhas, acertos, facilidades e dificuldades, o grupo parte para o planejamento de novos rumos.

Quando as pessoas vivenciam um jogo em todas as fases, além de maiores chances de alcançar a aprendizagem, têm a oportunidade de trabalhar com os dois hemisférios cerebrais de forma harmônica, sem que haja predominância de um deles durante todo o tempo.

Liliane Teixeira – liabte@hotmail.com

OBJETIVOS DAS VIVÊNCIAS E JOGOS E TÉCNICAS E DINÂMICA DE GRUPO NA IGREJA



As propostas apresentadas neste seminário não se constituem um fim em si mesmas, mas estão direcionadas ao objetivo maior que é o aprendizado. São recursos que, quando utilizados no momento oportuno e na medida certa, tornam o ensino mais atraente, participativo, criativo e os seus efeitos marcantes e duradouros. Não podem substituir a lição ou estudo bíblico, mas são simples meios de vivenciar e fixar o ensino na mente e na emoção daqueles que estão no processo do aprendizado.
O ensino das verdades bíblicas, longe de ser relegado a um segundo plano, será dinamizado, através da motivação e da iniciativa desencadeadas pelas atividades lúdicas. O mais importante na aula é que haja o verdadeiro estudo da Palavra e que o professor esteja preparado para dar tal aula; as técnicas usadas devem estar em função de tornar o estudo da Palavra mais proveitoso e dinâmico. Se essa visão for deturpada, só haverá agitação e dispersão, sem que haja “aprendizagem”.
Na formação do grupo e na elaboração dos exercícios práticos é necessário ter objetivos claros e bem definidos, tanto individuais como em grupos, a serem alcançados a curto, médio e longo prazo, pois são oportunidades para incutir no aluno verdades bíblicas no mais profundo do seu ser, cujos valores o acompanharão por toda vida.
É bom salientar, que as técnicas de dinâmica se tornam eficientes quando utilizadas com muita destreza, esforço e entusiasmo; devem ser encaradas com o máximo de seriedade e criatividade, para adaptá-la ao grupo e atender os objetivos estabelecidos.

OS DEZ MANDAMENTOS PARA UMA DINÂMICA CRIATIVA


É necessário seguir algumas diretrizes, que vamos chamar de os dez mandamentos para dirigir uma dinâmica criativa:

1. Ore pedindo orientação na preparação, e na aplicação da atividade na vida do grupo.

2. Prepare-se bem. Verifique se o local é adequado e o material necessário esteja disponível. Estude os procedimentos com antecedência, as regras e/ou princípios das idéias que pretende usar.

3. Divulgue as atividades do seu grupo com antecedência.

4. Adapte as idéias à sua realidade, idade, tamanho e as características do seu grupo.

5. Seja um líder entusiasmado ao conduzir a atividade.

6. Tenha coragem de experimentar idéias novas e inovar o programa da sua reunião ou escola dominical.

7. Seja sensível às reações do grupo. Não quebre as tradições com muita rapidez! Uma coisa é ter “casca dura” diante das críticas injustas de uma ou outra pessoa; outra, é não prestar atenção ao retorno que a maioria do grupo está dando.

8. Seja justo nas regras.

9. Seja flexível. Não deixe que o programa se torne cansativo.

10. Não faça do programa algo mais importante do que as pessoas.


Liliane Teixeira – liabte@hotmail.com